Arte européia de vanguarda, desde seus primórdios, no século XIX: biografias e história, artistas, escolas, grupos e movimentos.Imagem da Exposição dita, Neo-plástica, no Museu Sztuki em Łodz (1946), projetada por Władysław Strzeminski para expor seleção das 111 obras da nata das vanguardas européias, colecionadas pelo Grupo Internacional dos A. r. (Artistas revolucionários, 1929-1936).
sábado, 4 de julho de 2015
1930-1945-ARTE TOTALITÁRIA INTERNACIONAL, EXPOSIÇÃO ARTE E PODER, EUROPA SOB DITADORES, 1930-1945. A ESTATIZAÇÃO DA POLÍTICA E A POLITIZAÇÃO DA ARTE (Londres, Barcelona e Berlim, 1996).
ARTE TOTALITÁRIA INTERNACIONAL, EXPOSIÇÃO ARTE E PODER, EUROPA SOB DITADORES, 1930-1945.
A ESTATIZAÇÃO DA POLÍTICA E A POLITIZAÇÃO DA ARTE (Londres, Barcelona e Berlim, 1996).
A estética promovida pela Arte Totalitária foi tema da mostra internacional intitulada Arte e poder: Europa sob ditadores, 1930-1945: A Estatização da Política e a Politização da Arte [Art and Power: Europe under Dictators, 1930-1945. The Aesthetisisation of Politics and the Politicisation of Art], A mostra, inaugurada nas Galerias Hayward (Londres), itinerante ao CCCB - Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (27 fev. – 05 maio) e depois, ao Museu Histórico de Berlim (11 jun. – 20 ago., 1996). A curadoria da mostra foi do renomado professor Dawn Ades, da Universidade de Essex; de David Elliot, Diretor do Museu de Arte Moderna de Oxford; do professor Tim Benton, da Universidade Aberta; do Dr. Iain Boyd Whyte, Diretor do Centro de História da Arquitetura da Universidade de Edinburgo, entre outros renomados historiadores da arte internacional. A exposição foi apoiada pelo comitê de renomados diretores de museus de todas as partes da Europa.
A exposição foi organizada mostrando quatro cidades, começando com a Exposição Universal (Paris, 1937), destacando a extrema competividade dos poderes dos países se enfrentando no campo cultural, com cada pavilhão mostrando o credo particular de seu país, no ambiente belicoso que prenunciava a disputa do poder que se seguiria, na Segunda Guerra Mundial. A mostra depois colocou seu foco nas cidades de Roma, Moscou e Berlim, quando incluiu c. de 600 obras de arte, pinturas, esculturas, projetos e modelos arquitetônicos, desenhos, fotografias, cartazes e filmes. Muitos dos projetos e modelos arquitetônicos nunca haviam sido mostrados antes: novos planos de urbanização idealizados pelos ditadores Hitler, Mussolini e Stalin, mostraram que a sua megalomania, sem a menor dúvida, abraçou a arquitetura de seu tempo. A exposição mostrou como Berlim seria, se Hitler tivesse vencido a guerra; e, em Moscou, a exposição colocou em evidencia vários projetos de arquitetura como o do futuro Palácio das Competições Soviéticas, o Metrô, e a Mostra da União de Todas as Agriculturas. Em todas as seções da exposição foi apresentada a arte oficial, patrocinada pelo estado, bem como a arte de oposição e a arte no exílio.
A Arte Totalitária soviética mais reconhecida foi a exercida pelos artistas participantes do dito, Realismo Socialista Soviético (v.), destacado no grupo da Associação de Artistas da Rússia Revolucionária [AKhRR] (Moscou, 1921-) e da sua sucessora, a Associação de Artistas Proletários [AKhR] (Moscou, 1922-1932; v.). Foram mostradas obras dos artistas soviéticos de vanguarda da geração anterior, K. Malevich, V. Tatlin, P. Filonov. que sofreram com o regime, bem com a arte dos artistas oficiais promovidos pelo Realismo Socialista Soviético (v. Arte Degenerada).
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