HISTÓRIA DA ARTE EUROPÉIA DE VANGUARDA. GRUPO (AUSTRÍACO DO) ATELIÊ VIENENSE [WIENER WERKSTÄTTE] (Viena,1903-1931).
Os Ateliês Vienenses [Wiener Werkstätte] foram fundados pelo arquiteto Josef Hoffmann (1870-1956), destinados à criação de objetos de excelente desenho e artesania de luxo, a fim de oferecerem opções sofisticadas à produção industrial massificada da época. O Grupo do Ateliê Vienense desenhou projetos de arquitetura e decoração, e criou objetos de arte e arte aplicada. Os designers vienenses rejeitaram as linhas orgânicas e os arabescos florais característicos do Estilo Jovem [Jugendstill] ou da Arte Nova [Art Nouveau]. Os vienenses, preferiram desenhar objetos artísticos, inclusive jóias, com estritas linhas geométricas, estética que encontrou apelo nos clientes sofisticados que desejavam participar da elite cultural.
Desse grupo pioneiro participaram Josef Hoffmann, Kolomon Moser (1868-1918), Carl Otto Czeschka (1878-1960), Oskar Kokochska (1886-1980), Eduard Josef Wimmer-Wisgrill (1882-1961); e Dagobert Pech (1887-1923), que dirigiu os Ateliês (1910-1923).
Hoffmann pregava a obra de arte total [Gesamkunstwerk], na qual todos os aspectos da arte estavam integrados para refletirem a nova estética. Todo o grupo que fundou o Ateliê Vienense [Wiener Werkstätte] foi admitido nos ativos círculos culturais, musicais e intelectuais da capital austríaca. Kokoschka retratou seu amigo Karl Krauss (1908-) e retratou seu dileto amigo de toda a vida, o precurssor da moderna arquitetura européia, Adolf Loos (1870-1933).
Os Ateliês Vienenses receberam o encargo de reformar o sanatório Westend (Purkesdorf, 1903-1904) e depois, projetaram e construiram o Palácio Stoclet (Bruxelas, 1905-1911), decorado com o concurso de grandes artistas como Gustav Klimt, considerado na época o maior pintor austríaco. Exemplo de objeto requintado produzido pelos Ateliês Vienenses é a sóbria Jardineira (1903-1904, metal martelado com banho de prata, 39,2 cm x 12,2 cm x 11 cm, no acervo do Museu d´ Orsay, Paris), que se encontra reproduzida (BONFANTE-WARREN, 2000: 315).
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
BONFANTI-WARREN, A. The Musée D'Orsay. New York: Barnes and Noble, 2000. 320p., il., color., p. 315. 25,5 x 36,5 cm.
FAHR-BECKER.El Modernismo. Colonia: Konemann, 1996,.p. 402.
FAHR-BECKER.El Modernismo. Colonia: Konemann, 1996,.p. 402.
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