O PRÊMIO DE ROMA (Paris – Roma, 1664-1968).
Nos séculos XVII-XIX, o sistema dominante na arte francesa era rígido. Não bastava a um artista ser talentoso, ter educação esmerada nos melhores moldes clássicos e estudar nas melhores academias de arte. Essas escolas, que estavam localizadas na Franca, especialmente em Paris, ofereciam ao mundo ensino de grande qualidade, rivalizadas apenas, em parte, pelas escolas italianas, do país que foi a pátria da Arte Renascentista. Para se tornar artista bem sucedido, reconhecido nos meios sociais, fazia-se então necessário ter suas obras referendadas pela crítica artística e, depois, incluídas no mercado de arte. Para obtenção deste resultado almejado pelos artistas, e fundamental para sua sobrevivência, havia um único caminho: a obra teria que ser aceita no salão oficial de arte, e melhor, ser premiada. O prêmio máximo era o Prêmio de Roma (1664-1968).
O Prêmio de Roma levava o escolhido para estudar, durante cinco anos, na Academia da França, em Roma, pintando os clássicos italianos de acordo com os rígidos cânones acadêmicos. Tendo completado essa adiantada formação, o artista teria a sua pintura referendada pela crítica de arte e então, seria aceita pela sociedade. Depois ao voltar a viver na França, esse artista poderia então, ter a pretensão de viver de arte (v.; o Salão (Parisiense) de Belas Artes e o Salão dos Recusados (Paris, 1861-1865); v. Academia, Academicismo, Arte Acadêmica; v. Academia das Três Nobres Artes (Ac. de São Petersburgo), Academia Imperial de Ciências e Artes; Academia (Francesa) de Belas Artes (Escola Nacional Superior de Belas Artes [École nationale supérieure des Beaux Arts).(BOCOLA, 1995).
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