sábado, 10 de maio de 2014

A FRISA BEETHOVEN, DE GUSTAV KLIMT (Viena, 1907-hoje).


 
A FRISA BEETHOVEN, DE GUSTAV KLIMT (Viena, 1907-hoje).



No início do século, o grupo que liderava as artes austríacas era a associação de artistas, dita, Secessão Vienense, presidida por Gustav Klimt (1862-1918). O artista encomendou a Adolf Loos (1870-1933), o projeto do Palácio da Secessão, edifício que sobreviveu às duas guerras mundiais. A Frisa Beethoven, de Gustav Klimt, foi instalada no Palácio da Secessão na mostra coletiva que reuniu 21 artistas, com a curadoria de Joseph Hoffmann (1870-1956). Na sala central destacou-se a escultura Beethoven, de autoria de Max Klinger (1876-1920); foram apresentadas obras de Alfred Roller (1864-1935), Adolf Böhm (1861-1927), e Ferdinand Andri (1871-1956), entre outros.

 
O propósito da mostra coletiva foi reunir no único espaço obras de arte de diversas modalidades - arquitetura, pintura, escultura e música - sob o tema comum, comemorativo do aniversário de 80 anos de falecimento de Ludwig van Beethoven (1770-1827).

 
A frisa Beethoven, uma das obra-primas de Klimt, contornava todo o perímetro do grande salão (1907). Nesse mural Klimt pintou os temas da vida, do nascimento até a morte, passando pelos sete pecados capitais, grande tema da arte. A frisa foi inaugurada com concerto sob a regência de Gustav Mahler, apresentando a Nona Sinfonia de Ludwig van Beethoven. Klimt foi muito criticado: essa frisa foi censurada, e, posteriormente retirada do local. Felizmente, a obra, pintada sobre tela foi adquirida por colecionador, que preservou-a: décadas depois foi readquirida por instituições culturais austríacas e reinstalada no mesmo local original. Klimt transformou-se, de patrimônio de seu país em gênio, patrimônio da Humanidade.






 

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