domingo, 22 de novembro de 2015

1937 EXPOSIÇÃO UNIVERSAL (Paris, França).

1937 EXPOSIÇÃO UNIVERSAL (Paris, França). Essa mostra parisiense mostrou a extrema competitividade das grandes nações no campo cultural, quando houve o verdadeiro enfrentamento, que antecipava seus preparativos para a Segunda Gurerra Mundial. Esta mostra foi objeto da análise e exposição na Arte e poder: Europa sob ditadores, 1930-1945 [Art and Power: Europe Under the Dictators, 1930-1945], que foi a 23ª Exposição do Conselho da Europa, a última da série das mostras itinerantes a diferentes cidades européias desde a Segunda Guerra Mundial. Esta foi a segunda mostra devotada ao século XX e sucedeu à exposição Tendências da Década de 1920 (Berlim, 1977). Essa importante exposição, inaugurada nas Galerias Hayard (Londres), foi itinerante ao Centro de Cultura Contemporânea (Barcelona) e ao Museu Histórico (Berlim, 1996). Meio século após a Segunda Guerra Mundial, podemos lançar nosso olhar e visualizar como a arte, entre 1930-1945, influenciou de modo irreversível o mundo no qual vivemos hoje. Os regimes totalitários de Hitler, Stalin e Mussolini subverteram e usaram a Arquitetura, a Arte e o Cinema como meios de propaganda dos seus regimes (v. Arte Totalitária). A exposição citada se formou a partir da Exposição Universal (Paris, 1937), quando o pavilhão de cada país declarou seu verdadeiro credo. O Pavilhão Alemão de Speer, foi encimado pela águia Prussiana: na frente se situou o Pavilhão Soviético de Iofan, encimado pela escultura de Vera Mukhina, antiga aluna de Bourdelle (v. Grupo): O trabalhador industrial e a jovem da fazenda coletiva, obra que, no modelo reduzido, esteve no Brasil participando da exposição 500 anos de Arte Russa, na Oca do parque do Ibirapuera (São Paulo, 2002). O pavilhão espanhol, desenhado pelo arquiteto catalão José Maria Sert, abrigou Gurnica, de Pablo Picasso, que esteve no Brasil na VI Bienal Internacional do Museu de Arte Moderna (São Paulo, 1963), enquanto que os artistas promovidos pela ditadura franquista foram mostrados no Pavilhão do Vaticano. A arte espanhola também foi mostrada na exposição Arte e poder: Europa sob ditadores, 1930-1945 como os estudos para Guernica (Picasso), a Premonição da Guerra Civil (Dali), a trágica Natureza morta de (Miró) e Montserrat, de Júlio Gonzalez, professor de escultura de P. Picasso (1937). Muitas dessas obras citadas pertencem ao acervo do Museo Nacional Reina Sofia (Madri).

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