terça-feira, 21 de maio de 2013


 

HISTÓRIA DA ARTE EUROPÉIA DE VANGUARDA.
GRUPO DAS FERAS, DO FAUVISMO OU DOS FAUVISTAS [FAUVES/ FAUVISME/ FAUVISTES] (Paris, 1905-1908).

Destaques: MATISSE, Henri, Maurice de VLAMINCK e André DERAIN.



As Feras, os Fauves ou Fauvistas, surgiram na Sala VII, do Salão dos Artistas Independentes, que ficou conhecida como a Sala das Feras, assim designada pela crítica de arte de sua época (1905). Foi o crítico de arte das vanguardas inglesas John Ruskin, ardoroso defensor do Grupo da Irmandade dos Pré-Rafaelitas [Pré-Raphaelite Brotherwood], quem acusou James MacNeillWhistler de
 
[..]jogar um pote de tinta nos olhos do público.
 
Essa mesma crítica foi repetida, anos mais tarde por Camille Monclair, no jornal Le Figaro, que descreveu desse mesmo modo a arte dos Fauvistas apresentada no que ficou conhecido como o Salão das FerasOs Fauves foram o primeiro grupo das vanguardas francesas do século XX: dele participaram Albert André (1869-1954), Georges Braque (1882-1963), André Derain (1880-1954), Kees van Dongen (1877- 1968), Raoul Dufy (1877-1953), Othon Friesz (1879-1949), Maurice de Vlaminck (1879-1949), Aristide Maillol (1861-1944), Albert Marquet (1875-1947), Henri-Charles Manguin (1874-1949), Henri Matisse (1869-1954), Odilon Redon (1840- 1916) e Louis Valtat (1869-1952), entre outros.

O grupo das Feras não formou escola artística, foi reunido como conjunção temporária dos artistas citados, cujas obras do período exaltavam a cor pura. Os artistas estiveram reunidos em torno de Henri Matisse. As cores explosivas das pinturas provocaram grande escândalo; os Fauves permaneceram ativos durante 3 anos, até o lançamento do Cubismo em outro Salão dos Artistas Independentes (1908). Para alguns artistas o Fauvismo foi uma fase passageira nas suas obras, como nas de Matisse, Dufy, Picasso e Braque, sucedidos em seguida pelo Cubismo, que chegou poderoso com Braque e Picasso.

REFERÊNCIA:



FERRIER, J. L.: SIMON, A. Les Fauves : le régne de la couleur: Matisse, Derain, Vlaminck, Marquet, Camoin, Manguin, Van Dongen, Friesz, Braque, Dufy. Paris: Pierre Terrail, 1992. 223 p.: il.

Nenhum comentário:

Postar um comentário