domingo, 14 de abril de 2013

 
HISTÓRIA DO PÓS-IMPRESSIONISMO EUROPEU: A FRISA BEETHOVEN, DE KLIMT, Gustav.  

 
No início do século, o grupo que liderava as artes austríacas era a associação de artistas, dita, Secessão Vienense, presidida por Gustav Klimt (1862-1918). O artista encomendou a Adolf Loos (1870-1933) o projeto do Palácio da Secessão, edifício que sobreviveu às duas guerras mundiais. 

A Friza Beethoven, de Gustav Klimt, foi instalada no Palácio da Secessão na mostra coletiva que reuniu 21 artistas com a curadoria de Joseph Hoffmann (1870-1956). Na sala central destacou-se a escultura Beethoven, de autoria de Max Klinger (1876-1920); foram apresentadas obras de Alfred Roller (1864-1935), Adolf Böhm (1861-1927) e Ferdinand Andri (1871-1956), entre outros. O propósito dessa mostra coletiva foi reunir num único espaço obras de arte de diversas modalidades - arquitetura, pintura, escultura e música - sob o tema comum, comemorativo do aniversário de 80 anos de falecimento de Ludwig van Beethoven (1770-1827).

A frisa Beethoven, uma das obra-primas de Klimt, contornava todo o perímetro do grande salão (1907). Nesse mural Klimt pintou os temas da vida, do nascimento até a morte, passando pelos sete pecados capitais, grande tema da arte. A frisa foi inaugurada com concerto sob a regência de Gustav Mahler, apresentando a Nona Sinfonia de Beethoven.

Klimt foi muito criticado: essa frisa de Klimt foi censurada e, posteriormente retirada do local. Felizmente, a obra, pintada sobre tela foi adquirida por colecionador, que preservou-a: décadas depois foi readquirida por instituições culturais austríacas e reinstalada no mesmo local original. Klimt transformou-se, de patrimônio de seu país em gênio, patrimônio da Humanidade.

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