O artista nasceu e morreu em Paris. Degas foi aluno de Jean-Dominique Ingres e de Louis Lamothe na Escola Nacional Superior de Belas Artes (Paris). Quando Degas, ainda jovem, copiou obras clássicas no Museu do Louvre, ele encontrou e se tornou amigo de Henri de Fantin-Latour (1836-1904) e Édouard Manet (1832-1883). Por sua vez Fantin-Latour foi professor e grande amigo do artista americano educado na Rússia Imperial, James Abbott MacNeill Whistler (1834-1903).
Degas passou prolongada temporada na Itália, onde vivia seu pai (Nápoles) e sua tia, a Condessa Laura Belelli (Florença, 1855-1859). Degas foi fascinado pelas gravuras japonesas, sucesso em Paris desde a Exposição Universal (1889). Degas seguiu os progressos da arte da fotografia, e fotografou.
Degas passou prolongada temporada na Itália, onde vivia seu pai (Nápoles) e sua tia, a Condessa Laura Belelli (Florença, 1855-1859). Degas foi fascinado pelas gravuras japonesas, sucesso em Paris desde a Exposição Universal (1889). Degas seguiu os progressos da arte da fotografia, e fotografou.
No inicio de sua carreira Degas pintou inúmeros retratos sendo o mais significativo o Retrato da Familia Belleli (Florença, 1860); ele pintou cenas narrativas, obrigatoriedade no ensino acadêmico (v. a Academia de Paris em Roma e o Prêmio de Roma), como Jovens espartanos se exercitando (1860); A filha de Jephthah (1861) e Os Infortúnios da Cidade de Orléans (1865), quadro que expôs com outro título no Salão Nacional de Belas Artes (Paris, 1865). Degas participou das noitadas, especialmente às quintas-feiras, realizadas no Café Guerbois (v.), escritório informal de E. Manet, onde se reuniam gravadores, pintores, historiadores e críticos de arte, entre outros, para discussões sobre arte (c. 1868-1870). Nesse berço nasceu o Grupo do Impressionismo: Degas participou de todas as mostras (1874-1885) da Sociedade Anônima dos Artistas Pintores, Escultores e Gravadores [Société Anonyme des Artistes Peintres, Sculpteurs et Graveurs], menos uma (1882).
Degas dedicou-se aos temas modernos tendo se tornado conhecido por suas cenas de apresentações e classes de balé, bailarinas, ópera, músicos e coxias dos teatros, aulas de dança e temas de circo, sobre os quais desenvolveu certo tipo de composição e perspectiva natural, realista. Degas passou a pintar mais e mais com a técnica do pastel a óleo (1870). Na década seguinte Degas desenvolveu temas como As lavadeiras e As passadeiras, além de nus intimistas, mulheres durante a toilette. O pintor manteve sempre grande coerência estilística ao longo de todo o período de sua vida, mostrando grande personalidade nos seus desenhos.
Degas foi desenhista maravilhoso e escultor gabaritado, de caráter naturalista. Depois que sua visão ficou comprometida, o artista deixou de desenhar: escultura passou a ser, mais e mais, seu maior interesse. Na sua escultura, de técnica perfeita, Degas misturou materiais inusitados para a época, como na sua bailarina adolescente, na qual ele vestiu tutu e colocou fita de cetim na trança do cabelo, mas cujo corpo foi fundido em bronze, na mais perfeita integração. Um exemplar da Pequena dançarina de quatorze anos (Petite danceuse de quatorze ans, bronze, 99 cm altura), pertence ao acervo do MASP - Museu de Arte de São Paulo; essa obra se encontra reproduzida (BREUILLE, 1991).
Degas foi desenhista maravilhoso e escultor gabaritado, de caráter naturalista. Depois que sua visão ficou comprometida, o artista deixou de desenhar: escultura passou a ser, mais e mais, seu maior interesse. Na sua escultura, de técnica perfeita, Degas misturou materiais inusitados para a época, como na sua bailarina adolescente, na qual ele vestiu tutu e colocou fita de cetim na trança do cabelo, mas cujo corpo foi fundido em bronze, na mais perfeita integração. Um exemplar da Pequena dançarina de quatorze anos (Petite danceuse de quatorze ans, bronze, 99 cm altura), pertence ao acervo do MASP - Museu de Arte de São Paulo; essa obra se encontra reproduzida (BREUILLE, 1991).
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
BRITT, D.; MACKINTOSH, A.; NASH, J. M.; ADES, D.; EVERITT, A; WILSON, S.; LIVINSGSTONE, M. Modern Art: from Impressionism to Post-Modernism. London: Thames and Hudson, 1989, 416p.: il., pp.
45-47.
DICIONÁRIO. BREUILLE, J-P. Dictionnaire de la peinture et de sculpture : l'art du XXe siècle. Sous la direction de Jean-Philippe Breuille. Paris: Lib, Larousse, 1991. 777p.: il., retrs., pp. 199-204. (Dictionnaires specialisés).
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