(Nancy, França, c. 1898-1918). Destaques: CHAVANNES, Pierre Puvis e Maurice Denis.
O Estilo Jovem [Jugendstill] (Munique,c.1894-1904; Viena, 1895-1905), recebeu o nome de Art Nouveau [Arte Nova], na França e na Bélgica; e sua tradução Arte Nova, em Portugal, além do nome Estilo Moderno [Modern Style] ou Estilo Liberto [Liberty], na Inglaterra. Esse estilo, no qual predominou a estética decorativista baseada na estilização das formas da natureza, fez enorme sucesso na França. O maior expoente nas Artes Decorativas, especialmente voltado para a confecção de objetos de vidro, foi Emile Gallé (1846-1904), que participou da dita, Escola de Nancy.
No estilo Arte Nova [Art Nouveau] foram produzidas cerâmicas esmaltadas, grandes vasos e pedestais, colunas, esculturas de bichos estilizados como sapos, cobras e lagartos, vasos de vidro soprado e decorados com formas naturais esculpidas, esculturas, e objetos de adorno pessoal como jóias, além de inaugurar a nova estética nas Artes Gráficas. Um dos grandes promotores desse estilo voltado para a pintura decorativista mural, foi Pierre Puvis de Chavannes, em cujo estúdio parisiense trabalhou o ítalo-brasileiro Eliseu Visconti, quando ele executou vários murais que até hoje se encontram instalados no TMRJ/ Theatro Municipal do Rio de Janeiro, inclusive o instalado na abóbada interna do salão principal.
Foram muitos os artistas que colaboraram com a estética muito bem sucedida do Art Nouveau francês: podemos citar Henri de Toulouse-Lautrec, Caran D´Ache e F. Steinlen, na ilustração; nos objetos decorativos de metal, Pierre Roche, entre outros, tais como Cherét, Friant, Hector Guimard, Sue e André Maré, Victor Prouvé e Sellier.
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