segunda-feira, 6 de julho de 2015

BIOGRAFIA: GILMAN, Harold John Wilde Gilman (1876-1919).

BIOGRAFIA: GILMAN, Harold John Wilde Gilman (1876-1919). Gilman sofreu grave acidente e, durante sua convalescença estudou na Escola de Arte Slade (1897-1901). Gilman conheceu e se tornou próximo de seus colegas da Slade, Spencer Frederick Gore (Freddy, 1878-1914) e Charles Ginner (1878-1952). Gilman passou vários períodos viajando: ele foi à Odessa (Rússia, 1895), à Espanha (1902-1903) e aos Estados Unidos (1905). Na volta à Londres o artista se associou ao dito, Círculo de Sickert [Sickert’s Circle] (1907-1911), liderado por Walter Richard Sickert (1860-1942), fundador da Galeria Cidade de Candem [Candem Town Gallery]. Gilman tornou-se expoente e um dos melhores pintores Impressionistas ingleses. O artista expôs suas obras na primeira exposição coletiva organizada por Roger Fry (1866-1934), a Mostra Pós-Impressionista e Futurista [Post-Impressionist and Futurist Exibition], cujo texto no catálogo foi de autoria do crítico de arte e jornalista Sir Charles Otto Desmond MacCarthy (1877-1952) e ocorreu nas Galerias Doré (Londres, 1910). O crítico de arte Frank Rutter (Francis Vane Phipson Rutter, 1876-1937), Conservador-Chefe da Galeria de Leeds, que lançou o livro Arte Revolucionária (Revolutionary Art, 1910), foi curador da dita, Segunda Mostra Pós-Impressionista e Futurista [Second Post-Impressionist and Futurist Exibition] (1913), na qual participaram obras de Gilman e dos pintores e arquitetos Frederick Etchells (1896-1973) e Charles Ginner; do fotógrafo norte-americano que vivia em Londres, posteriormente naturalizado, Alvim Langdon Coburn (1882-1966); dos escultores Sir Jacob Epstein (1880-1959) e do francês Henri Gaudier-Brzeska (1891-1915); dos artistas plásticos Jessica Dismorr (1885-1924), Spencer Gore, Cuthebert Hamilton (1884-1959), Percy Whyndham Lewis (1884-1957), Christopher Nevinson (Christopher Richard Wynne Nevinson, 1889-1946), Helen Saunders (1885-1963) e Edward Wadsworth (1889-1949), entre outros. Gilman viajou à Paris; na volta, ele fundou o Grupo Cidade de Candem [Candem Town Group], juntamente com seus colegas da Slade Spencer Gore e Charles Ginner, entre outros artistas. Gilman se transformou no mais destacado artista do Grupo Cidade de Candem (1911-1914). O grupo acabou evoluindo para formar, dois anos depois, o conhecido Grupo de Londres [London Group] (HULTEN, et al., 1986: 501), do qual Gilman tornou-se o primeiro presidente e ao qual se associaram, entre outros, os pintores David Bomberg (1890-1957), Paul Nash (1889-1946), Walter Sickert e o escultor Henry Moore (1898-1986). Gilman viajou para a Suécia (1912) e Noruega (1913). No ano seguinte Gilman rompeu com Sickert: ele se retirou do primeiro grupo que ele mesmo fundou (1914). O artista se tornou professor da Escola de Arte Westminster (1915-1917). Depois que Harold Gilman perdeu para Walter Sickert seu posto de professor na Westminster, ele e Charles Ginner estabeleceram no bairro do Soho sua própria escola de arte (15-16 Little Pulteney Street, janeiro, 1916). Nesse local Ginner e Gilman ensinaram sua visão estética pessoal da arte: a escola foi fechada quando Ginner foi convocado, no decorrer da Primeira Guerra Mundial (dezembro, 1917). Devido a problemas de saúde, Gilman não participou do conflito, mas logo depois da guerra faleceu de Influenza (1919). Nas suas pinturas que privilegiaram temas sociais, Gilman retratou a classe trabalhadora utilizando mosaico de cores opacas, empregando movimento nas pinceladas, quando, usando o melhor da técnica Impressionista optou pela simplificação das formas pintadas. A influência mais marcante que Gilman recebeu nas pinturas foi de outro mestre Pré-Impressionista, o inglês William Turner (Joseph Mallord William Turner, 1789-1862). Ginner escreveu artigo homenageando seu amigo Gilman, publicado no periódico lançado por ele e Frank Rutter, Arte e Letras [Art and Letters]. O texto foi reproduzido no catálogo da mostra retrospectiva de Harold Gilman celebrada nas Galerias Leicester (Leicester Galleries, outubro, 1919). REFERÊNCIAS SELECIONADAS: AKROYD, P. Vidas Literárias: Ezra Pound. Tradução de Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1991, p. 37. Blast Manifesto (PDF - 228k), PDF documents require Adobe Acrobat. Retrieved from: http://www.wwnorton.com/college/english/nael/20century/topic_2_05/blast.htm Acessed in: November 11, 2013. BRETTE, A. Formulation d' un groupe rebelle à l' Exposition d' Octobre 1913. Traduction de Thérèze Fossatti. Apud CATÁLOGO. CORK, R.; ELIOT, T. S.; KENNER, H.; LEMAIRE, G-G.; LEWIS, W.; McLUHAN, M.; POUND, E.; RODITI, É.; WEST, R. Windham Lewis et le Vorticisme. Paris: Centre Georges Pompidou, Pandora Ed., 1982, pp. 122-147. (Cahiers Pour un Temps). CHILVERS, I. The Concise Oxford Dictionary of Art and Artists. Edited by Ian Chilvers. Oxford, N.Y.: Oxford University Press, 1990. 517p., p. 240. (Oxford reference). 19,5 x 13 cm. LEMAIRE, G-G. Prolégomènes au Vorticisme: Flux et Reflux en Angleterre. Traduction de Gérard Georges Lemaire. Apud CATÁLOGO. CORK, R.: KENNER, H.: LEMAIRE, G-G.: LEWIS, W.: McLUHAN, M. :POUND, E.; RODITI, E.: WEST, R.; BRETTE. A. Windham Lewis et le vorticisme. Paris: Centre Georges Pompidou, Ed. Pandora, 1982, pp. 11-16. (Cahiers pour un temps).

Nenhum comentário:

Postar um comentário