O Esteticismo, vivido na capital das artes, antecedeu por pouco o ápice do Simbolismo (1890-1895). O movimento celebrou a estética, a elegância, o refinamento na vida e educação, o desenvolvimento cultural e intelectual. Essa tendência se associou à sua maior aliada, a independência material, a única que permitia promover a vida sem preocupações, engajada nas frivolidades e na beleza aparente da existência vivida como obra de arte. Nos comportamentos prevaleceu o Dandismo, presente nos círculos sociais e culturais, nos interiores das residências de conforto requintado, permeadas pelo luxo dos objetos refinados, sendo associado à expressão humana exacerbada que valorizava a sensibilidade melancólica. Como exemplo de esteta europeu, citamos na Inglaterra o teatrólogo e romancista Oscar Wilde (18xx-1901); na França o intelectual, escritor, poeta e crítico de arte influente sobre as vanguardas do início do século XX, Guillaume Apollinaire (1888-1918).
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