REVISTAS DADAÍSTAS INTERNACIONAIS, PUBLICADAS NO SÉCULO XX (1916-1949).
As principais revistas Dadaístas (1916-1924) foram: Cabaret Voltaire [Cabaré Voltaire], Dada [Dadá] e Der Zeltweg [Barraca no Caminho] (Zurique, Suíça, 1916-1919). Revistas Dadaístas foram publicadas em outros países como na França e na Áustria (1920-1921): La Pomme des Pins [A Maçã de Alfinetes] (Saint-Raphael, França, fev., 1922), editada por Francis Picabia; e, Le Coeur a Barbe [Coração Barbado] (abr., 1922), editada por Tristan Tzara; a 391 (Barcelona, Nova York, Zurique e Paris; 1917-1924), lançada internacionalmente por Francis Picabia, editor que patrocinou várias revistas de T. Tzara, que publicou os dois números de Cannibale [Canibal] (Paris, 1920); e a revista que foi catálogo de sua última mostra individual, a 491 (Paris, 1949).
Inúmeras publicações vanguardistas foram lançadas na Alemanha, destacando as editadas pela Editora Malik [Malik Verlag] (v.), de um Dadaísmo radical e nihilista, como Neue Jugend [Nova Juventude, 1916–1917], Die Pille [A Pilula], Der Gegner [O Adversário], Die Rosa Brille [A Luneta Rosa], Die Freie Strasse [A Rua Livre]; a Der Blutige Ernst [O Sangue do Ernesto], esta editada por George Grosz e Carl Einstein (1919); a Die Pleite [A Bancarrota], editada por George Grosz e Wieland Herzfelde (1919–1924); e a Jederman Sein Eigener Fussball [A cada um seu futebol], editada por G. Grosz e Franz Jung com único número (15 fev., 1919).
Na cidade de Colônia o grupo de vanguarda liderado por Max Ernst publicou três revistas Dadaístas: a Bulettin D [Buletim D, sendo D = Dadá], Die Shammade [O Camarada] e Der Ventilador [O Ventilador] (1919-1920). Na mesma cidade, o grupo de Franz W. Seiwert herdou o mercado de Ernst, depois que ele viajou: os artistas publicaram Stupid [Estúpido] (1919), porta-voz do Grupo (Alemão) Estúpido (v.), e, mais tarde, a – z (1929-1933), do Grupo dos Artistas Progressivos [Progressiven Kunstler] (v.). Seiwert também publicou textos e ilustrações na Die Action [A Ação] (1904-1932). Em Hanover, Kurt Schwitters lançou Merz [Mércio = radical da palavra Co-Mércio, em alemão] (1922-1932); a revista Mecano (Leiden, 1922-1923), foi publicada na Holanda por Théo van Doesburg. O ramo do Dadaísmo norte-americano se formou em torno do fotógrafo vanguardista Alfred Stieglitz, com Man Ray, Marcel Duchamp, Beatrice Wood, Walter Conrad Arensberg e Marius de Zayas, e publicou as revistas The Ridgefield Gazook [A Gazeta de Ridgefield] (Man Ray), New York Dada [Dadá Nova York], Rongwrong [Erroerrado] e TNT (1915-1921).
REFERÊNCIA SELECIONADA:
CATÁLOGO. ADES, D. Dada and Surrealism Reviewed. Introduction by David Syilvester and supplementary essay by Elizabetn Cowling. London: the Authors and the Art Council of Great Britain, Hayward Galleries, 1978. 475p.: il., pp. 42-43, 103-110, 159.
CATÁLOGO. ADES, D. Dada and Surrealism Reviewed. Introduction by David Syilvester and supplementary essay by Elizabetn Cowling. London: the Authors and the Art Council of Great Britain, Hayward Galleries, 1978. 475p.: il., pp. 42-43, 103-110, 159.
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