Arte européia de vanguarda, desde seus primórdios, no século XIX: biografias e história, artistas, escolas, grupos e movimentos.Imagem da Exposição dita, Neo-plástica, no Museu Sztuki em Łodz (1946), projetada por Władysław Strzeminski para expor seleção das 111 obras da nata das vanguardas européias, colecionadas pelo Grupo Internacional dos A. r. (Artistas revolucionários, 1929-1936).
quinta-feira, 21 de maio de 2015
1922-CONGRESSO INTERNACIONAL DOS ARTISTAS PROGRESSISTAS (Dusseldorf, maio).
CONGRESSO INTERNACIONAL DOS ARTISTAS PROGRESSISTAS (Dusseldorf, maio, 1922).
Théo van Doesburg (1882-1931) foi um dos artistas importantes do movimento De Stijl [De Estilo]: ele publicou a revista Neo-Dadaísta, Mechano (Laren, Holanda, 1922-1923), que, na época, recebeu influências tanto dos Dadaístas bem como da Bauhaus e dos Construtivistas soviéticos. O lançamento da publicação, essa primeira revista que Théo van Doesburg editou assinada com o pseudônimo de I. K. Bonset, foi associada ao primeiro e único Congresso Internacional dos Artistas Progressistas, leia-se, Construtivistas, organizado em Dusseldorf (maio, 1922). O evento recebeu o comparecimento maciço dos Dadaístas, quando o movimento havia perdido seu ímpeto inicial e esfriava.
Compareceram ao congresso os artistas participantes do Grupo Novembro [Novembergruppe] (Berlim, 1919-); do Grupo Jovem do Reno (Bonn) e dos mestres e alunos da Bauhaus (Weimar, 1919-1925); de artistas participantes do Grupo dos Artistas Progressivos de Colônia (Heinrich Hoerle (1895-1936), Franz Seiwert (1894-1933) e Stanislaw Kubicki (1886-1943); além de outros artistas independentes de várias nacionalidades, tanto da França bem como da Suíça e da Rússia. Théo van Doesburg, juntamente com El Lissitsky (1891-1941) e Hans Richter (1888-1976), formaram grupo dentro do grupo, com a dita, Facção dos Construtivistas. Esse grupo, posteriormente nomeado de Movimento Internacional Trabalhista Construtivista [Konstrutivistische Internacionale beeldende Arbeitsgemeenchap] foi oficialmente lançado durante o Congresso Internacional dos Construtivistas e Dadaístas, organizado na cidade sede da Bauhaus (Weimar, setembro, 1922).
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
CATÁLOGO. ADES, D. Dada and Surrealism Reviewed. Introduction by David Syilvester and supplementary essay by Elizabetn Cowling. London: the Authors and the Art Council of Great Britain, Hayward Galleries, 1978. 475p.: il.,, p. 101.
RICHTER, H; HAUPTMANN, W. (Post-scriptum). Dada Art & Anti-Art. London: Thames and Hudson, 1965.
RICHTER, H. Dadá: Arte e Anti-arte. Tradução de Marion Fleischer. São Paulo: Martins Fontes, 1993, pp. 08-12, 32-35, 46, 81, 91-92.
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