Arte européia de vanguarda, desde seus primórdios, no século XIX: biografias e história, artistas, escolas, grupos e movimentos.Imagem da Exposição dita, Neo-plástica, no Museu Sztuki em Łodz (1946), projetada por Władysław Strzeminski para expor seleção das 111 obras da nata das vanguardas européias, colecionadas pelo Grupo Internacional dos A. r. (Artistas revolucionários, 1929-1936).
segunda-feira, 25 de maio de 2015
1924-1929-GRUPO (INTERNACIONAL DOS) QUATRO AZUIS [DER BLAUE VIER] (Weimar, 1924-1929).
GRUPO (INTERNACIONAL DOS) QUATRO AZUIS [DER BLAUE VIER] (Weimar, 1924-1929).
Destaques: Wasily KANDINSKY, Alexei von JAWLENSKY, Paul KLEE e Lyonel FEININGER.
Quando a Bauhaus transferiu-se para Dessau, Kandinsky permaneceu em Weimar onde organizou o Grupo (Internacional)
dos Quatro Azuis, quando tentou reviver o sucesso anterior do Grupo (Internacional) do Cavaleiro Azul (Munique - Berlim, 1911-1913; v.). O novo grupo, no entanto, conseguiu pouca repercussão e divulgação, provavelmente devido a situação conturbada na Alemanha. Quando o país foi derrotado na Primeira Guerra Mundial enfrentou a pior crise econômica e social de sua história: a população assolada por inflação galopante enfrentou o desemprego em massa, a quase completa eliminação da classe média, e, para a maior parte do povo, fome e miséria.
O Grupo (Internacional) dos Quatro Azuis formou-se com o professor da Bauhaus Wassily Kandinsky (1866-1944), com seu amigo de toda a vida, o também russo Alexey von Jawlensky (1864-1941) e com outros mestres da escola alemã como o suíço amicíssimo de Kandinsky, Paul Klee (1879-1940) e o alemão nascido na América Lyonel Feininger (1871-1956). Todos, menos Jawlensky, foram professores da Bauhaus (Stäatlich Bauhaus; Dessau, Weimar e Berlim, 1919-1933).
Quando a marchand européia Galka Emilia Scheyer emigrou para os Estados Unidos, ela divulgou no país o Grupo dos Quatro Azuis, através de palestras e mostras das obras dos artistas. Algumas obras do grupo foram adquiridas pelos colecionadores Louise e Walter Arensberg: anos mais tarde Feininger, que nasceu na América, visitou Scheyer, que na época vivia em Hollywood (1936).
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
CATÁLOGO. ADES, D. Dada and Surrealism Reviewed. Introduction by David Syilvester and supplementary essay by Elizabetn Cowling. London: the Authors and the Art Council of Great Britain, Hayward Galleries, 1978.
FEHLEMANN, S. La Peinture Expressioniste Allemande. Stuttgart: Herscher Cantz Verlag, 1987, pp. 89-95
FEHLEMANN, S; BIRTHÄLMER, A., MÜLLER, B. (biogr.). Expressionismo Alemão: destaques da Coleção do Museu von Der Heydt. Wuppertal: Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. Rio de Janeiro: Paço Imperial. São Paulo: Museu Lasar Segall, 2000, p. 96.
FEHLEMANN, S. Sur l'oeuvre d'Alexei von Jawlensky. Apud GABARSKY, S. La peinture expressioniste allemande. Stuttgart: Cantz Verlag, 1987, pp. 93-94, 202.
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