Destaques: BAUDELAIRE, Charles, Auguste RODIN, Odilon RÉDON e Louis ROY.
O Simbolismo foi movimento lançado através de manifesto, assinado por Jean Moreás (1856-1910): sua divina decadência impregnou a arte e a sociedade de sua época. Este período floresceu nas obras literárias, bem como nas Artes Plásticas, comentado em artigos como do crítico Paul Bourget divulgado na publicação dos irmãos Nathanson, La Revue Blanche [A Revista Branca] (6 jun., 1885). A revista Décadent [Decadente] (1886) promoveu ainda mais abertamente o clima depressivo, cada vez mais acentuado, que impregnava a sociedade francesa. Esse ambiente de final de século foi expresso em alguns romances, legítimos exemplos do estilo Simbolista como A Rebours, de Jóris Karl Huysmans; Vício Supremo [Vice Suprême] de Sâr Péladan e o Crepúsculo dos Deuses [Crépuscule des Dieux], de Elemir Bourges.
Na Literatura de outros paises, como a inglesa, predominou o mesmo clima pesado com a publicação de o Retrato de Dorian Gray, obra-prima de Oscar Wilde (1854-1900); e, foram traduzidos na Europa os livros do italiano Gabrielle D'Annunzio. Nas Artes Plásticas, quadros que prenunciaram o decadentismo europeu foram obras de Henri Fussli ou Fusseli (1741-1825), de Francisco de Goya (1746-1828) e William Blake (1757-1827) e, na geração que os sucedeu se destacaram as obras dos europeus Arnold Böcklin (1827-1901), Ferdinand Knopff (1858-1921), James Ensor (1860-1949), Franz von Stuck (1863-1928), Henri de Groux (1867-1930) e Jean Delville (1867-1953), sem falar nos artistas russos como Ilia Repin (1844-1930) e Mikhail Vrubel (1856-1910), que participaram do Grupo Para Mostras Itinerantes de
Arte ou do dito, Grupo dos Itinerantes (v., no blog: http://arterussaesovietica.blogspot.com/), entre outros. Todos os citados estiveram, direta ou indiretamente, associados, ou foram precurssores do Simbolismo.
Charles Baudelaire (1821-1867) foi legítimo representante do movimento que marcou a época, influente na passagem dos séculos XIX-XX, bem como os escritores Stéphane Mallarmé (1842-1898), Paul Verlaine (1844-1896) e Jean Arthur Rimbaud (1854-1891). Os citados lançaram os alicerces do movimento cuja forte presença invadiu, não só a Literatura, mas as Artes Gráficas e as Artes Plásticas francesas, alemãs e russas (v.).
Na França se destacaram os poetas, escritores e editores Paul Valéry (1871-1945) e André Gide; vários outros poetas como Anna de Noailles (Anna Elizabeth de Brancovan, Condessa de Noailles, 1876-1933). Desde o final do século XIX movimento Simbolista se agrupou em torno de várias revistas parisienses.
Alguns músicos e compositores participaram das reuniões do grupo dos Simbolistas como Claude Debussy (1862-1918), Maurice Ravel (1875-1937), e Arthur Honegger (1892-1955). O último citado, Honegger, na década de 1920 pertenceu ao dito, Grupo dos Seis músicos franceses (v.): ele compôs a música para o balé Amphion e a ópera Semíramis, ambas com libreto de Paul Valéry, na época do Simbolismo eleito o melhor poeta francês.
Pertenceram informalmente ao movimento artistas plásticos, como o pintor, escultor, gravador e escritor Paul Gauguin (Eugène Henri Paul Gauguin, 1848-1903), o escritor e teatrólogo Alfred Jarry (1873-1907), o escritor, poeta, editor e fotógrafo Pierre Louÿs (1870-1925), o pintor e marchand de Gauguin, Daniel de Monfreid (1856-1929), e o dito, Príncipe dos Sonhos, o pintor Odilon Redon (1840-1916), bem como o escultor Auguste Rodin (1840-1917).
Na França se destacaram os poetas, escritores e editores Paul Valéry (1871-1945) e André Gide; vários outros poetas como Anna de Noailles (Anna Elizabeth de Brancovan, Condessa de Noailles, 1876-1933). Desde o final do século XIX movimento Simbolista se agrupou em torno de várias revistas parisienses.
Alguns músicos e compositores participaram das reuniões do grupo dos Simbolistas como Claude Debussy (1862-1918), Maurice Ravel (1875-1937), e Arthur Honegger (1892-1955). O último citado, Honegger, na década de 1920 pertenceu ao dito, Grupo dos Seis músicos franceses (v.): ele compôs a música para o balé Amphion e a ópera Semíramis, ambas com libreto de Paul Valéry, na época do Simbolismo eleito o melhor poeta francês.
Pertenceram informalmente ao movimento artistas plásticos, como o pintor, escultor, gravador e escritor Paul Gauguin (Eugène Henri Paul Gauguin, 1848-1903), o escritor e teatrólogo Alfred Jarry (1873-1907), o escritor, poeta, editor e fotógrafo Pierre Louÿs (1870-1925), o pintor e marchand de Gauguin, Daniel de Monfreid (1856-1929), e o dito, Príncipe dos Sonhos, o pintor Odilon Redon (1840-1916), bem como o escultor Auguste Rodin (1840-1917).
Os poderosos editores Simbolistas, especialmente o grupo do jornal Le Mercure de France, foram influentes sobre o movimento artístico. Foi editor dessa importante publicação o escritor e crítico de arte Georges-Albert Aurier (1865-1892), que elevou Paul Gauguin à categoria de representante máximo dos pintores Simbolistas, depois que o seu quadro Visão do Sermão [Vision du Sermon] (Pont-Aven, 1888), participou da mostra internacional do dito, Grupo dos XX (Bruxelas, Bélgica,1884-1893; v.). Destaque para editores como Pierre-Albert Birot, Louis Dumur, Léon-Paul Fargue, Louis Gallimard e os irmãos Remy e Rénard de Goncourt. Outra editora conhecida, Adriènne Monnier, foi proprietária da livraria parisiense frequentada pelos Simbolistas, e, bem mais tarde, por Oswald de Andrade(José Oswald de Sousa Andrade, 1890-1954), local onde o escritor brasileiro se encontrava com o poeta suíço Blaise Cendrars (Fréderic Sausser, 1887-1961).
O Simbolismo francês foi influenciado pelo grupo inglês da Irmandade dos Pré-Rafaelitas [The Pré-Raphaelite Brotherwood] (v.), integrado por Sir Edward Coley Burne-Jones (1833-1898), Dante Gabriel Rossetti (1828-1882), Sir John Everett Millais (1829-1896), além do principal ilustrador de revistas e publicações da época, Walter Crane (1845-1915). Na Bélgica foram expoentes na pintura Henry van de Velde, Von Marées e Arnold Böcklin (1827-1901); e, na literatura européia o austríaco Hugo von Hofmannsthal (Hugo Laurens August Hofmann von Hofmannsthal, 1874-1929) e o suíço Rainer Maria Rilke (René Maria Rilke, 1875-1926), e a russa, que vivia em Viena, Lou Andreas Salomé (1861-1937); e na Gravura Max Klinger, e, posteriormente, Alfred Kubin (1877-1959). Na Noruega, o principal artista plástico Simbolista foi Edvar Munch (1863-1947).
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