Destaques: Eric HECKELL, Ernst Ludwig KIRCHNER, Max PECHSTEIN e Karl SCHMIDT-ROTTLUF.
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
Postarei_depois,quando-a_paciência_voltar._Desculpe-me.VS.
A mostra itinerante da Secessão Berlinense (1905; v.), foi visitada pelos estudantes de Arquitetura Ernst Ludwig Kirchner, Max Pechstein, e Erich Heckell. Karl Schmidt, que passou a usar no sobrenome o nome da cidade onde nasceu, Rottluff, se associou ao grupo, e o colega suíço Fritz Bleyl, além de outros artistas como o também suíço Cuno Amiet (1906) e o vanguardista finlandês Axel Gallen-Kallela (1907). Além dos citados participaram Ernst Barlach, Max Beckmann, Alfred Kubin, Oskar Kokoschka, Bohemil Kubista, Otto Mueller e Emil Nolde.
O grupo, que recebeu o nome de A Ponte, foi influenciado pelas obras de Paul Gauguin, que, juntamente com as de Vincent van Gogh estavam participando de inúmeras mostras na Alemanha. Essas influências determinaram que o grupo resgatasse técnicas primitivas manuais como a Xilogravura (gravura em madeira), utilizada por E-L.Kirchner, que criou nessa técnica o cartaz anunciando a primeira mostra do Grupo da Ponte (1906). O manifesto do grupo também foi gravado por Ernst Ludwig Kirchner (1906-), e, posteriormente influenciou o formato do manifesto do Grupo Fluxo (Nova York, 1961).
Os artistas do Grupo da Ponte passavam muito tempo ao ar livre, passeando e pintando nas localidades de Moritzburg, Dangast e nas ilhas Fehman. Das viagens resultaram muitas obras com nus e banhistas, pintadas à beira de lagos. Kirchner foi apaixonado pela obra do gravador Albrecht Dürer e visitou com frequência mostra das antigas gravuras alemãs no Museu de Etnografia (Dresden). Foi o mesmo artista quem trouxe para o grupo a influencia da Arte Negra, primitiva e africana, que logo no início do século XX permeou a cultura francesa e, posteriormente, a européia.
O Grupo da Ponte conseguiu adesões de artistas de várias nacionalidades como o renomado dinamarquês Emil Nolde, que permaneceu no grupo apenas um ano (1906-1907); do tcheco Bohumil Kubista, bem como dos austríacos Egon Shiele e Oskar Kokoschka. O suíço Fritz Bleyl, um dos fundadores do Grupo da Ponte, afastou-se (1909). Participaram de várias mostras anuais obras de muitos artistas alemães como Ernst Barlach, Otto Müller, Alfred Kubin, bem como dos artistas citados anteriormente desde a primeira formação da Ponte: em Leipzig (1905); Hagen (1906); Dresden (1906; 1907; 1908), sendo que a última publicou catálogo; e da mostra em Oldenburg (1908). Quando um dos associados ao grupo, Max Pechstein, foi viver em Berlim (1908), todo o grupo seguiu-o.
Ocorreu a segunda fase da vida dos artistas do Grupo da Ponte, que se associaram à Secessão Berlinense: no entanto, suas obras foram recusadas na mostra anual dessa associação de artistas (1910). Os novos associados protestaram e se retiraram em massa. Os dissidentes fundaram a Nova Secessão Berlinense (1910-1913).
Artistas do Grupo da Ponte foram convidados e participaram da mostra organizada pelo Grupo da Federação Moderna, liderado por Paul Klee em Weggis, na Suíça, realizada na Kunsthaus (Zurique, 07-31 jul., 1912). Participaram da mostra obras de artistas franceses convidados como as de Henri Le Faucconier, e Robert Delaunay, além de obras do Grupo do Cavaleiro Azul [Blaue Reiter]. Quando Kirchner publicou a não autorizada Crônica da Ponte [Chronik der Brücke], o fato provocou a dispersão do grupo (1913).
Mostra antológica do Grupo da Ponte foi apresentada no Museu Groninger (Groningen, Alemanha, 13 dez., 2010 - abril, 2011). Organizada no Museu da Ponte (Berlim), expôs 150 obras, incluindo desenhos, gravuras e pinturas de autoria de expoentes do Grupo da Ponte: Ernst Ludwig Kirchner, Erich Heckel, Karl Schmidt-Rottluff, Fritz Bleyl, Max Pechstein, Emil Nolde, Cuno Amiet e Otto Mueller, entre outros.
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