Scherzo Fantástico [Scherzo Fantastique] para grande orquestra: balé As abelhas [Les Abeilles](Paris, 1917).
Durante o período da I Guerra Mundial Stravinski viveu na Suíça; nessa época o músico russo reviu sua composição Scherzo Fantástico [Scherzo Fantastique] para grande orquestra, dedicada ao maestro A. Siloti, anteriormente apresentada na récita inaugural com a orquestra sendo conduzida pelo homenageado (São Petersburgo, 6 fev., 1909). Stravinski adaptou a música para o balé As abelhas [Les Abeilles], apresentado com a coreografia de Léo Stats, no Teatro da Ópera (Paris, 10 jan., 1917), conforme se encontra publicado no jornal Mercure de France (Paris, 1º mar., 1917).
Balé As Núpcias: Cenas coreográficas russas com canto e música (Paris, 1917; Monte Carlo, 1923; Londres, 1926; 1936; Royal Ballet Revival, Londres 50 anos depois, 1966).
Stravinsky compôs a música para o balé As Núpcias: Cenas coreográficas russas com canto e música, que apresentou coro em quatro partes com solistas soprano, mezzo-soprano, tenor e baixo, além de orquestra. O balé Les Noces, estreou com os Ballets Russes (Paris, 1917), e foi reapresentado no Théâtre de La Gaieté Lyrique (Paris, 13 jun., 1923; Londres, 1926; Royal Ballet Revival, Londres 50 anos depois, 1966). Na estréia a orquestra foi conduzida pelo maestro Ernest Ansermet e apresentou os músicos George Auric, Édouard Léon, Hélène Léon e Marcelle Meyer ao piano, com cenografia da artista plástica russa Natalia Gontcharova (1881-1962); os figurinos foram criados com a colaboração de Vaslav Nijinsky (1889-1950) e a coreografia foi de sua irmã, a bailarina e coreógrafa Bronislava Nijinska (1891-1972). Na sua versão final para orquestra completa, a música que Stravinsky compôs foi dedicada a Sergei Diaghilev, quando dois intrumentistas tocaram o instrumento indiano de cordas Cimbalon. Stavinsky completou a música com o uso de coro e solistas vocais, quatro pianos e muita percurssão (1923). O balé foi reapresentado com a orquestra sendo conduzida pelo maestro Eugene Goossens, no Teatro Her Majesty (Londres, 1926). Nessa ocasião os quatro pianistas foram, Georges Auric, Francis Poulenc, Vittorio Rietti e Vladimir Dukelsky. Este balé foi re-apresentado durante o Festival Stravinsky (Nova York, 1971).
Balé Polichinelo [Pulcinella](Paris, 1920). Pulcinella: Suíte para pequena orquestra (c. 1922; 1947).
Stravinski adaptou a música de Giambatista Pergolesi, para Pulcinella [Polichinelo](35'), balé com canções na encenação no estilo da Commedia del'Arte italiana. A obra estreou com os Ballets Russes (Paris, 15 maio, 1920). A orquestra foi conduzida pelo maestro Ernest Ansermet com cenários e figurinos criados por Pablo Picasso (1881-1973), sendo que Léonid Massine (1894-1979) dançou no papel principal de Pulcinella. Dançaram com a coreografia de Massine, Tamara Kasarvina como Pimpinella; os cantores foram Zoia Rosowska, Aurélio Anglada e Gino de Vecchi. Stravinsky compôs depois a Pulcinella: Suíte para pequena orquestra (22 min.; c. 1922), que ele revisou mais tarde (1947).
Mavra: Ópera bufa em um ato (Paris, 1922). Paris - Londres, 1913; Nova York, 1945.
Stravinski compôs Mavra: Ópera bufa em um ato, para soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor e orquestra. O libreto foi de autoria de Bóris Kochno, baseado na obra de Alexandre Puskhin. A ópera foi encenada com cenários e figurinos de Léopold Survage. O músico datou sua composição (09 mar., 1922); poucas semanas depois Stravinski escreveu a Abertura [Overture]. O compositor dedicou a música (25 min.) In memoriam de grandes russos, Alexandre Puskhin, Mikail Glinka e P. Ilitch Tchaikowsky. Diaghilev apresentou essa dita, Ópera em miniatura, no Teatro dos Campos Elísios, dentro da programação da nova temporada, que incluiu a apresentação de trechos da ópera Príncipe Igor (Borodin); o ato final do balé A Bela Adormecida (Tchaikowsky - Rachmaninov), bem como a estréia do novo balé A Raposa [Le Renard], com cenários e figurinos de Mikhail. Larionov e música de Stravinsky (1922).
A Raposa. Burlesco com canção e dança (Paris, 1922; 1929). Música orquestral (Londres, 1935; Genebra, 1955).
Outro balé considerado obra-prima dos Ballets Russes foi A Raposa: Burlesco com canção e dança, que estreou com a coreografia de Bronislava Nijinska, com cenários e figurinos do vanguardista russo Mikhail Larionov, que, anos depois, criou novos cenários Construtivistas para a reapresentação da nova versão musical de Stravinsky de Le Renard (1929). A primeira apresentacão foi no Teatro da Ópera (Paris, 18 maio, 1922), com a orquestra sob a regência do maestro Ernest Ansermet; o mesmo que regeu o Invitational Concert na Brodcasting House (Londres, 12 abr., 1935); e a reapresentação com a Orquestra da Suíça Romande conduzida por E. Ansermet (Genebra, 17 out., 1955).
Stravinski compôs Mavra: Ópera bufa em um ato, para soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor e orquestra. O libreto foi de autoria de Bóris Kochno, baseado na obra de Alexandre Puskhin. A ópera foi encenada com cenários e figurinos de Léopold Survage. O músico datou sua composição (09 mar., 1922); poucas semanas depois Stravinski escreveu a Abertura [Overture]. O compositor dedicou a música (25 min.) In memoriam de grandes russos, Alexandre Puskhin, Mikail Glinka e P. Ilitch Tchaikowsky. Diaghilev apresentou essa dita, Ópera em miniatura, no Teatro dos Campos Elísios, dentro da programação da nova temporada, que incluiu a apresentação de trechos da ópera Príncipe Igor (Borodin); o ato final do balé A Bela Adormecida (Tchaikowsky - Rachmaninov), bem como a estréia do novo balé A Raposa [Le Renard], com cenários e figurinos de Mikhail. Larionov e música de Stravinsky (1922).
A Raposa. Burlesco com canção e dança (Paris, 1922; 1929). Música orquestral (Londres, 1935; Genebra, 1955).
Outro balé considerado obra-prima dos Ballets Russes foi A Raposa: Burlesco com canção e dança, que estreou com a coreografia de Bronislava Nijinska, com cenários e figurinos do vanguardista russo Mikhail Larionov, que, anos depois, criou novos cenários Construtivistas para a reapresentação da nova versão musical de Stravinsky de Le Renard (1929). A primeira apresentacão foi no Teatro da Ópera (Paris, 18 maio, 1922), com a orquestra sob a regência do maestro Ernest Ansermet; o mesmo que regeu o Invitational Concert na Brodcasting House (Londres, 12 abr., 1935); e a reapresentação com a Orquestra da Suíça Romande conduzida por E. Ansermet (Genebra, 17 out., 1955).
Ópera Oratório: Oediphus Rex [Édipo Rei]. Paris, 1927. Londres, 1928; 1936. São Paulo, 2003.
O próprio Stravinsky conduziu a orquestra na noite de estréia no Teatro Sarah Bernhardt (Paris, 30 maio, 1927). No ano seguinte, a ópera foi reapresentada com o Wireless Chorus and Symphony Orchestra, sob a regência do próprio Stravinsky, sendo narrador R. E. Jeffrey; com Astra Desmond, Walter Widdop, Roy Henderson, Frank Phillips, Hardy Williamson na Rádio BBC (Londres). Outro concerto ocorreu no Queen's Hall com a Orquestra Sinfônica da Rádio BBC conduzida pelo maestro Ernest Ansermet, quando Philip Cunnigham foi o narrador (Londres, 12 fev., 1936).
A música da edição Boosey & Hawkes (dur. aprox. 53'), foi levada ao público paulista pela OSESP - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, apresentada sob a direção artística de John Neschling com a orquestra sob a regência do maestro Roberto Minczuk. Na apresentação paulista o narrador foi Walmor Chagas; como Jocasta, a mezzo-soprano Renata Spingler; como Édipo o tenor Michel König; como Pastor, o tenor Marcos Thadeu; como Creonte o baixo-barítono Ralf Lukas; como Mensageiro, outro baixo-barítono Rodolfo Giuliani; como Tirésias, o baixo Friedemann Röhlig; completou a obra o coro masculino da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo sob a regência de Naomi Munakata. As récitas paulistas da Ópera-Oratório de Stravinsky ocorreram na Sala São Paulo (03 e 05 abr., 2003).
A música de Stravinski para Apolo, apresentou ecos de J. S. Bach e de P. I. Tchaikowski, foi composta para orquestra de cordas; a coreografia inovadora de G. Balanchine e os trajes de Mlle. Chanel, marcaram a volta do balé ao estilo clássico. Nessa ocasião Serge Lifar dançou no papel principal (Apolo), quando foi acompanhado por três bailarinas: Alice Nikitina, Lubov Tchernicheva e Félia Dubrovska (As Musas). Essa foi a última colaboração européia, entre Stravinski e Balanchine.
V. imagens de Apolo, balé de Igor Stravinski e George Balanchine no Blog:
Apolo, Líder das Musas [Apolon Musagète], Estados Unidos, 1928. Ballets Russes, Paris, 1928.
Stravinsky compôs a música para Apolo, Líder das Musas [Apolon Musagète], obra mais tarde conhecida simplesmente como Apolo [Apollon], balé em duas cenas para orquestra de cordas (30 min.), encomendado pela Sra. Elizabeth Sprague, patronesse norte-americana residente em Washinghton D.C. O balé estreou nos Estados Unidos (27 abr., 1928), mas Stravinski reservou os direitos europeus de sua obra para os Ballets Russes de Sergei Diaghilev, que encenaram a obra no mesmo ano, no Teatro Sarah Bernhardt (Paris, 28 jun., 1928). Na ocasião, a orquestra foi conduzida pelo próprio Stravinsky; este balé marcou o início da importante colaboração, marcante no balé do século XX, entre ele e o coreógrafo russo George Balanchine.
Stravinsky compôs a música para Apolo, Líder das Musas [Apolon Musagète], obra mais tarde conhecida simplesmente como Apolo [Apollon], balé em duas cenas para orquestra de cordas (30 min.), encomendado pela Sra. Elizabeth Sprague, patronesse norte-americana residente em Washinghton D.C. O balé estreou nos Estados Unidos (27 abr., 1928), mas Stravinski reservou os direitos europeus de sua obra para os Ballets Russes de Sergei Diaghilev, que encenaram a obra no mesmo ano, no Teatro Sarah Bernhardt (Paris, 28 jun., 1928). Na ocasião, a orquestra foi conduzida pelo próprio Stravinsky; este balé marcou o início da importante colaboração, marcante no balé do século XX, entre ele e o coreógrafo russo George Balanchine.
A música de Stravinski para Apolo, apresentou ecos de J. S. Bach e de P. I. Tchaikowski, foi composta para orquestra de cordas; a coreografia inovadora de G. Balanchine e os trajes de Mlle. Chanel, marcaram a volta do balé ao estilo clássico. Nessa ocasião Serge Lifar dançou no papel principal (Apolo), quando foi acompanhado por três bailarinas: Alice Nikitina, Lubov Tchernicheva e Félia Dubrovska (As Musas). Essa foi a última colaboração européia, entre Stravinski e Balanchine.
V. imagens de Apolo, balé de Igor Stravinski e George Balanchine no Blog:
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