Arte européia de vanguarda, desde seus primórdios, no século XIX: biografias e história, artistas, escolas, grupos e movimentos.Imagem da Exposição dita, Neo-plástica, no Museu Sztuki em Łodz (1946), projetada por Władysław Strzeminski para expor seleção das 111 obras da nata das vanguardas européias, colecionadas pelo Grupo Internacional dos A. r. (Artistas revolucionários, 1929-1936).
sábado, 19 de julho de 2014
GRUPO (ALEMÃO DA) NOVA OBJETIVIDADE: BERLIM [NEUE SACHLICHKEIT: BERLIN] (Berlim, 1925–1933).
GRUPO (ALEMÃO DA) NOVA OBJETIVIDADE: BERLIM [NEUE SACHLICHKEIT: BERLIN] (Berlim, 1925–1933).
Destaques: DIX, Otto, Henrich Maria DAVRINGHAUSEN, George GROSZ, Franz RADZIWILL e Gerd WÖLLHEIM.
O grupo da Nova Objetividade: Realismo Mágico, não foi um coletivo coeso, foi antes movimento que marcou com estilo especial, Realista, e que se desenvolveu na arte das vanguardas alemãs por todo o país, concentrado principalmente na região da República de Weimar.
Na década de 1920-1930, Berlim se transformou na capital das artes européias, rivalizando com Paris que até então manteve a hegemonia nas vanguardas artísticas. O grupo da Nova Objetividade reunido em Berlim tinha origens diversas e reuniu artistas entre os mais destacados das vanguardas alemãs, como Otto Dix (1891-1969), George Grosz (1893-1959), Henrich Maria Davringhausen (1894-1970), Franz Radziwill (1895-1983) e Gert Wölheim (1894-1974), todos citados entre os mais conhecidos pintores do novo estilo. Dix foi considerado o verdadeiro mestre da Nova Objetividade, devido a técnica sofisticada que ele empregava nas suas obras.
As principais galerias de arte que expuseram obras do grupo foram Galeria da Tempestade, de Herwarth Walden (1879-1941), do grupo editorial A Tempestade [Der Sturm]; e, mais tarde, as de Paul Cassirer (1871-1926) e de Alfred Flechtheim (1878-1937), a primeira fundada em Dusseldorf, porém mantendo filial em Berlim, para qual o galerista se voltou, mais e mais. No entanto, devido a rivalidade com a Galeria de Johanna Ey (Johanna Dorothea Ey, 1864-1947), a Mamãe Ey, que manteve a seu lado a grande maioria dos artistas do Grupo da Nova Objetividade, que viviam em Dusseldorf, Flechtheim fechou as portas para os artistas do movimento, mas abriu para os mesmos a possibilidade de colaborarem com ilustrações para sua revista de arte, Der Querschnit [A Secção Transversal] (1921-1931). Nela foram publicados vários desenhos de Christian Schad (1894-1982) e Jeanne Mammem (1890-1976), entre outros. Na mesma cidade também foi publicada a revista artística Das Kunstblatt [Folha de Arte](1917-1932), editada pelo escritor e crítico de arte Paul Wertheim, que publicou nas suas páginas várias colaborações dos artistas da Nova Objetividade, além de resenhas críticas, divulgação de mostras e de livros. Essa revista permanece até hoje como a principal referência e veículo das teorias da arte do grupo artístico alemão.
Como vários artistas da Nova Objetividade Berlinense, Gustav Wunderwald (1882-1945), foi apaixonado por vistas das cidades; ele não foi o único a se dedicar a este tema, pois outros participantes do grupo berlinense, Frank Lenk (1898-1968), pintou o casario decadente destacado contra o céu noturno (Berlin Hinterhäuser); Hans Kralik (1900-1971), também pintou sua visão noturna da cidade, através da vista de sua janela (Aus meine fenster, 1930); Richard Gessner (1894-1989), que produziu outras vistas noturnas como Paris à Noite [Paris bei Nacht] (1927-1928); e Franz Radziwill (1895-1983) que pintou a vista noturna dos arredores da cidade de Bremen em A Torre de Água em Bremen [Der Wasserturm in Bremen] (1931); e, Reinhold Nägele (1884-1972) e Xaver Führ (1898-1973) que pintaram pontes das cidades industrializadas, o primeiro vista noturna em Colônia [Pressa, Köln, von Hozenzollernbrücke], e o outro em Essen [Eisenbrüke] (1928); e Wilhelm Heise (1892-1965), que pintou a vista noturna abrangente do centro da cidade de Munique [Stiglmaierplatz in München] (1935).
Durante uma década Berlim se transformou na capital da arte das vanguardas européias, rivalizando com Paris (1920-1930). A segunda mostra significativa da Nova Objetividade foi regional, organizada na Galeria Nierendorf (Berlim, fev. – mar., 1927); a terceira mostra foi a única exposição internacional do grupo, Os Independentes [Onafhangengelijken], organizada no Museu Stedlijk (Amsterdã, Holanda, 1929). Participaram da exposição obras da maioria dos artistas de Dresden, entre outros, escolhidos entre os menos radicais, bem como a dos artistas de Munique, que também participaram da primeira mostra do grupo da Nova Objetividade (Mannheim, 1925). Outra mostra regional ocorreu no Museu Herzog Anton Ülrich, em Brunswick (1932).
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:
INTERNET. Das Kunstblatt. From Wikipedia, the free encyclopedia. This page was last modified on 28 July 2013 at 12:18.Retrieved in: Acessed in July 19, 2014.
INTERNET. Der Querschnit. From Wikipedia, the free encyclopedia. This page was last modified on 28 July 2013 at 12:18.Retrieved in: Acessed in July 19, 2014.
MICHALSKI, S. New Objectivity. Neue Schlichkeit: Painting in Germany in the 1920s – Painting, Graphic Art and Photography in Weimar Germany 1920-1933. Cologne - London - Los Angeles - Madrid - Paris - Tokyo: Taschen, 2003, 20 x 24,5 cm. 220p.; il. color., pp. 23-27, 208-219.
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